sábado, 12 de março de 2011

Teoria do Ciclo Vicioso da Superação

Precursoras: Duas garotas que passam seu tempo filosofando em torno do fato de elas terem sempre que superar o ex (ficante, peguete, namorado, etc.).
Data de “Criação”: algum dia inspirador no lugar mais inpropriado para se fazer tal coisa (trabalho).
Princípios da Teoria: Para superar seu antigo curador de carência, basta tratar de arrumar um outro. Para este, a regra é a mesma. Logo, se você está chorando no sofá comendo doce e assistindo uma comédia romântica, ou então, tá com cara de idiota pelos corredores da casa, da faculdade ou do trabalho, você precisa superar isso com o outro. E o outro com o outro, e o outro com o outro...e assim até o fim da sua vida. É realmente um ciclo assustadoramente vicioso.
Lema da Teoria: “EU POSSO, EU CONSIGO, EU SUPERO!”
Crítica à Teoria feita pelas próprias precursoras: O ciclo não é totalmente vicioso, pois se o outro for um idiota que não tem pegada ou coisas do gênero, logo você não vai se interessar por ele, e não vai ter o que superar. No máximo vai ficar idiota por uns 3 dias. E logo depois estará zerada!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CHOCOLOVERS


Quem não gosta já morreu! Isso é uma verdade incontestável. Seja amargo, branco, ao leite, crocante, enfim, chocolate é paixão mundial. Mas o delírio por esse “alimento dos deuses” não é de agora.
Tudo começa com os Astecas, na região que hoje é o México. Eles adoravam um rei-deus, chamado Quetzalcoaltl, que segundo a lenda teria os ensinado a cultivar o cacaueiro. Essa civilização descobriu que se torrassem as amêndoas do cacau, moessem-nas e juntassem com pimenta e água, resultava em uma bebida “dos deuses”. Lógico que essa bebida estava bem longe do chocolate que conhecemos hoje. Porém, as propriedades afrodisíacas e estimulantes dela, até por causa da presença da pimenta, fazia com que tivesse um sabor especial.
Os Maias também conheciam o cacau. Assim como os Astecas, eles tinham uma bebida fria espumante chamada “thocolath”. O valor do cacau era tão grande, que depois de secadas ao sol, as amêndoas eram usadas como moeda. Cem amêndoas era o valor para se comprar um escravo.
Então, em 1502, na quarta viagem de Cristóvão Colombo à América, ele tem a grande honra de ser o primeiro europeu a experimentar essa iguaria dos povos pré-colombianos. Porém, não foi dada muita importância à bebida. Foi Hernando Cortez o responsável por dissipar a preferência pelo chocolate, que passou a ser a bebida da moda na corte espanhola. Inclusive, foram os espanhóis que tiveram a ideia de substituir a pimenta por açúcar, para não deixar tão amarga.
No século XVII a moda se espalha por vários outros países da Europa. O inglês então, têm a ideia de substituir a água da bebida por leite, e adivinha???? Ficou bom !!!!!!!!! Aí sim todo mundo queria tomar o tal chocolate. A procura aumentou, o que fez a produção aumentar e o preço diminuiu, fazendo a bebida se tornar mais popular.
Em 1828 um chocolateiro holandês chamado Van Houten inventa o chocolate em pó. Ele espremia a gordura das sementes torradas do cacau, depois passava em uma prensa e misturava alguns sais e voilà! Graças à invenção desse processo, em 1849 foi produzida pelo inglês Joseph Storrs Fry, a primeira barra de chocolate. E em 1879, um chocolateiro suíço, Daniel Peter mistura o chocolate com o leite em pó, inventado por Henri Nestlé, e surge o chocolate ao leite.
E lógico que esse produto do “Theo-broma”, nome científico do cacau, que em latim significa apropriadamente “alimento divino”, tem muito mais história. Mas, é melhor eu parar por aqui, porque minha vontade de comer chocolate só está aumentando. Bom, enquanto eu vou procurar um bombom, deixo vocês com algumas curiosidades sobre os diferentes tipos de chocolate. Bon appetit!!


Chocolate amargo: é produzido por grãos de cacau torrado, sem adição de qualquer outro produto como leite ou açúcar. Tem uma grande quantidade de pasta de cacau. Quanto mais pasta de cacau, mais amargo.

Chocolate ao leite: parte da pasta de cacau é substituída por leite em pó ou leite condensado, por isso é mais doce e suave do que o chocolate amargo.

Chocolate branco: o que o diferencia dos outros chocolates é que só leva manteiga de cacau, e não grãos ou pasta de cacau. Na sua composição vai ainda açúcar e leite. Cuidado meninas maníacas por dieta, é o mais calórico!

domingo, 23 de janeiro de 2011

We will rock you!!!!!!!!!!

Caros amantes do bom e velho Rock n´ Roll, este post é dedicado a vocês. Quase me sentindo uma traidora do movimento por até agora não ter postado nada sobre o assunto, eu os consagro com algo que sempre achei irredutivelmente curioso nesse universo de cordas e baquetas: a origem do nome das principais bandas de todos os tempos, ou pelo menos de algumas delas.


The Beatles: nada mais justo do que começar falando do quarteto de Liverpool, que mudou e influenciou tantas gerações. O nome da banda inicialmente era The Quarrymen, uma singela homenagem à escola onde eles estudavam, a Quarrybank High School. Mas depois, com a mudança de colégio, eles preferiram mudar o nome. Nessa época, a banda adorava The Crickets (“Os grilos”). Então, Lennon começou a pensar em outros insetos que pudessem soar bem. Foi aí que surgiu a ideia de beetles(besouros). Por sugestão de Paul, passaram a escrever Beatles para fazer um trocadilho com beat music. Assim, em 1959 surge The Beatles. O resto é história.

Ramones: a origem do nome dos pais do punk tem uma história um pouco mais simples, porém controversa. Alguns dizem que foi uma homenagem ao produtor Phil Ramone. Mas, o mais aceito e comentado é que como incurável fã de The Beatles, Dee Dee, o baixista punk, se inspirou no fato de Paul McCartney usar o pseudônimo Paul Ramone para evitar a imprensa. Dee Dee adotou também esse apelido e convenceu os companheiros a fazer o mesmo. Foi então que Joey Ramone, Dee Dee Ramone, Johnny Ramone e Tommy Ramone formam em 1974 a banda punk RAMONES.

Guns N´ Roses : uma coisa ninguém pode negar, mais práticos do que eles para decidir o nome, não houve. Axl Rose fazia parte de um grupo chamado Hollywood Rose, que não durou muito e se dissolveu. Então, eles decidiram se juntar com alguns outros ex-membros de uma banda que também não deu certo, a L.A. Guns. Juntaram o nome das duas ex-bandas e voilà !!!

Foo Fighters: o nome da banda de Dave Grohl era uma expressão utilizada na Segunda Guerra Mundial. Os pilotos americanos se referiam aos objetos não identificados, principalmente esferas luminosas, como “foo fighters”. Na verdade, “foo” era a forma de se dizer em inglês a palavra francesa “feu” que significa fogo. Agora, o porquê eles escolheram esse nome pra dar à banda, só Deus sabe!!!

Franz Ferdinand: e por falar em nomes que vai saber o porquê o grupo escolheu, há a banda escocesa que se revelou nessa década. Franz Ferdinand é o nome do arquiduque da Áustria-Hungria, cujo assassinato desencadeou a Primeira Guerra Mundial. É, rock também é cultura!!!!

Green Day: inicialmente o grupo se chamava Sweet Children. Depois passou a ser chamado como conhecemos hoje. Green Day (dia verde) é uma expressão americana utilizada quando a pessoa fumou muita maconha. Sem mais comentários.


Rolling Stones: traduzido como “pedras rolantes”, esse nome foi sugerido por um dos membros fundadores, o ex-guitarrista da banda Brian Jones, inspirado em uma música de Muddy Waters, chamada Rollin’ stone.

Linkin Park: depois de passar por alguns nomes como Super Xero, Xero e Hybrid Theory, o vocalista Chester sugere que a banda se chame Linkin Park, uma homenagem ao Lincoln Park, que é um parque em Santa Mônica, conhecido por ter muitos desabrigados, e que o vocalista costumava dirigir. Por ter uma boa sonoridade e ter parques chamados Lincoln Park no país todo, eles acreditaram que o nome da banda teria uma boa aceitação. É, acho que a ideia deu certo.

U2: após ter alguns nomes como "The Larry Mullen's Band", "Feedback" e "The Hype”, o baixista Adam sugeriu que a banda se chamasse U2. Esse nome é inspirado no avião Lockheed U-2, usado na Guerra Fria pelos EUA, mas que foi capturado pela URSS alguns dias antes do nascimento de Bono.

Legião Urbana: alguns dizem que o nome teria sido inspirado em uma frase do Imperador Júlio César: “A legião urbana vence todas as coisas”. Isso teria tudo a ver com o espírito revolucionário da banda de Renato Russo. Mas, há também outra explicação que diz que quando Renato se juntou com Marcelo Bonfá(baterista), eles tinham a ideia de revezar guitarristas e tecladistas para completar a banda, o que seria uma legião de músicos.

Capital Inicial: Assim como muitas outras bandas que estão começando, o grupo brasiliense não tinha muita grana para divulgar a banda. Um dia a namorada do Fê(baterista) disse: “Para vocês formarem a banda, vocês precisam de capital inicial.” O dinheiro eles não tinham, mas pelo menos conseguiram um bom nome pra banda.

Red Hot Chili Peppers: e pra fechar com chave de ouro, vamos falar de uma banda que eu quase não gosto.= )
Bem, o nome inicial do grupo era Tony Flow and the Miraculousy Majestic Masters of Mayhem. Daria pra alguém decorar tudo isso? Finalmente, eles perceberam que não dava pra tocar com esse nome. Porém, há tantas explicações para o grupo ser chamado assim hoje, quanto a quantidade de palavras no nome inicial. Além de outras explicações mais improváveis, há quem diga que o motivo está no gosto especial da banda por comida mexicana. Daí, pimentas malaguetas vermelhas quentes.
Porém, a explicação mais aceita é que esse nome foi inspirado na banda de apoio de Louis Armstrong, que se chamava “Red Hot Peppers”. Juntando o gosto por comida mexicana com Jazz, surge o RED HOT CHILI PEPPERS. O resto não tem importância.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Don’t be a Brazilian Idiot

Não, isso não é um plágio irrisório da música do Green Day. Mas, por causa de acontecimentos recentes eu senti uma certa nostalgia em escrever sobre a nossa querida sociedade perdida em sua própria alienação. E parece que cada vez mais as pessoas que nos cercam sentem orgulho dessa situação patética em que se encontram.
E agora para ajudar iniciou-se o ápice da mediocridade. Os cidadãos brasileiros esquecendo até de dar janta para os seus filhos, para ficarem grudados na frente da tela da TV, pra...pra quê mesmo??? Dar uma espiadinha na casa mais vigiada do país. Ver peitos e bundas na piscina, discussões sobre em quem votar. É, realmente esse é o futuro da nação. Ahh, e cuidado em ir ou ligar para essas pessoas na terça-feira à noite, você corre sério risco de vida. Bem, isso se você for atendido.
Agora, eu pergunto: será que algum desses infortunados ocupam uma noite na semana, uma noite apenas, para ajudarem seus filhos com o dever de casa ou conversar com eles? O que parece é que esses pais exemplares sabem mais sobre o que os participantes da casa comeram do que o que seus filhos fizeram na escola. Isso para não mencionar os jovens, o FUTURO DO PAÍS, que em vez de prestarem atenção na aula, ficam falando sobre o novo líder ou quem recebeu o colar do anjo.
Eu não sou uma total desmoralizante dos reality shows (talvez só um pouquinho). Mas, o caso é que quando estamos conectados nesses programas sobre a vida alheia, compramos nossos olhos de robô, achando que ainda estamos no controle de nossas próprias vidas. Acreditamos piamente que ainda temos o poder, ligando e votando para decidir o futuro da vida de outras pessoas, quando na verdade não conseguimos decidir nem sobre o futuro de nossas próprias vidas. Pergunte para esses assíduos telespectadores em quem eles votaram para prefeito ou vereador. Não se lembram? E em quem votaram na decisão do último BBB?
Essa é nossa realidade, uma nação controlada pela mídia e que se interessa mais pela vida de pessoas que nunca viram antes e saíram sei lá de onde. Uma sociedade que investe em uma recreação vazia, que não soma em nada na formação da sua mente e caráter. Um povo totalmente desfocado dos problemas de seu próprio lar, quem dirá do seu país.
É amigos da rede globo, é melhor analisarmos mais sobre no que estamos nos prendendo nas nossas noites, se não continuaremos sendo BRAZILIAN IDIOTS.

Aqui está um trecho da música American Idiot, do Green day, criticando obviamente a alienação norte americana. Mas, talvez não sejamos tão diferentes do nosso colega Tio Sam!

Don't wanna be an American idiot
Don't want a nation under the new midia

Can you hear the sound of hysteria?

Welcome to a new kind of tension
All across the alienation
Where everything isn't meant to be ok
Television dreams of tomorrow
We're not the ones meant to follow
For that's enough to argue.


TRADUÇÃO:

Não quero ser um Americano idiota.
Não quero uma nação se abaixando para a nova mídia

E você pode ouvir o som da histeria?

Bem vindo a uma nova forma de tensão
Por toda parte há alienação
Onde tudo é feito para não ser certo
A televisão sonha com o amanhã
Nós não somos aqueles que se importam em seguir
Pra isso já é o suficiente argumentar

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vida(?) de Vestibulando



Parece que foi ontem que eu ia dormir às duas da manhã, para me preparar
para o tão temido vestibular. “Eitá vidinha mais ou menos.” Onde feriado é mais um número em azul na folinha estudantil; festa é só aquela que você faz por ter entendido o que é um ribossomo, brindando com café, é claro, para se manter acordado para mais algumas horas de estudo; e onde dormir só é permitido se você sonhar (de preferência profeticamente) com o tema da redação. Mas quem disse que vida de vestibulando é fácil? Ou melhor, que vida?Passar o ano todo estudando Leis de Ohm, Guerras do Peloponeso, placas tectônicas, pra quê? Fazer uma prova e depois, HASTA LA VISTA BABY!!
Mas tudo tem um lado bom, e esse é que já acabou a vida de vestibulanda. Pelo menos para mim,né. Mas futuros calouros, não se desesperem. Se você estudou o ano todo, o único problema são os concorrentes. Porém, se você não estudou...A CASA CAIU MEU IRMÃO!!!!!!
Mas como eu sempre digo, a melhor parte de passar do vestiba é ver a cara de quem não passou. Também, quem mandou tentar entrar em Mecatrônica no ITA, decorando só a fórmula de Bhaskara?
Brincadeiras a parte, agora vem a parte que realmente importa: o incentivo para quem daqui algumas semanas irá fazer o vestiba.
É você passou por tantos desafios, cansaço, desânimo, desespero, as comparações infelizes dos seus pais: “o filho da amiga da dona da padaria passou no vestibular em primeiro lugar...” E daí, o que importa passar em primeiro lugar? O importante é passar, todos estarão na mesma sala passando os mesmo desafios...mas enfim, isso já é parte da vida de Acadêmico.
Então, você passa por todas essas provações, e finamente chega o dia do apocalipse. Você não conseguiu pregar o olho a noite toda, preocupado com a prova, levanta as quatro da manhã pra assistir o madrugadão no cursinho . Antes de sair de casa, está lá seus pais com aquelas caras, olhando pra você como se estive indo pra forca. No cursinho, aquela mistura de animação com preocupação.Depois vai com a galera pro local do vestibular com tanta animação que até parece que você já passou. E daí, o importante é se divertir. Depois você entra na sala do terror. Aquele fiscal com cara de quem tomou leite azedo no café da manhã. E por falar nisso, você senta no seu lugar e descobre que não lembra nem o que tomou no café, quanto mais o motivo da queda da União Soviética. Mas quem disse que o seu concorrente sabe que você não lembra de nada? Pega a prova, abra-a como se estivesse folheando uma revista qualquer e faz cara de quem sabe tudo. Biologia: “O que é mesmo membrana plasmática?” Não importa, olha pro lado com ar de indiferença e diz: “QUE FÁCIL!!!” Se você não pode vencer a concorrência pelo nível de conhecimento, pelo menos faça ela ficar desesperada.
Eu não vou desejar boa sorte, porque eu não acredito em sorte, e sim em competência. Nunca desista, VOCÊ TEM POTENCIAL. E não é frase de auto-ajuda não.Afinal,como disse Fernando Veríssimo, “um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.”

domingo, 31 de outubro de 2010

Fênix????

Não eu não morri, caros leitores.Cá estou eu para provar isso. As pessoas estão começando a perguntar para os meus amigos se eu mudei de país ou se eu tive um surto de amnésia e esqueci de escrever no blog. Mas não, continuo aqui. O único surto que aconteceu foi o de inspiração. Mas tendo inspiração ou não decidi escrever no blog hoje sobre algo que sou uma defensora assídua: LEITURA.
Mas não, não estou falando daquele velho discurso da mídia: “precisamos ler mais livros”. O que eu proponho aqui é leitura crítica, leitura não só dos clássicos, mas leitura do mundo, leitura da vida. Nem que seja para ler sobre vampiros, LEIA!!!
Afinal de contas leitura não é só de interesse dos letrados, mas também de interesse(ou pelo menos deveria ser) da população em geral. Sim, você que não precisa saber a diferença entre Machado de Assis e José de Alencar para exercer sua profissão também pode se beneficiar da leitura. Porque os livros não trazem apenas conhecimento literário. A leitura tem o poder de mudar a forma de pensar do cidadão. Mesmo que ele venha ter uma profissão mecânica, ou seja, que não necessite de um grande conhecimento de mundo para exercê-la, ler faz com que a pessoa tenha uma visão de mundo diferente, faz com que consiga decifrar e interpretar o sentido das coisas ao seu redor, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com o que se vive. É como se quando estivesse lendo um livro, a pessoa se revestisse do olhos do personagem ou do autor, e visse o seu mundo com outra visão.
Para exemplificar de uma forma bem simples: alguém não precisa correr o risco de perder todo seu dinheiro para saber que as pessoas são gananciosas, basta ler Quincas Borba, de Machado de Assis, para se ter essa visão da realidade. Tah, pode parecer um exemplo meio parvo, mas podemos aprender muito com o erro dos outros, inclusive de personagens que apesar de ficcionais, são baseados na vida real.
Queremos criar uma sociedade onde as pessoas independentes de sua profissão ou classe social, tenha a capacidade de ser crítico e raciocinar.
Mas lembre-se: a leitura não é uma ação passiva, de mera contemplação irracional,
onde você só recebe as informações e digere. Ao contrário, é preciso interagir, discutir, questionar, criticar. Perguntar se aquilo é certo ou errado, bom ou mau. Questione tudo, questione até o que eu estou dizendo. Isso é leitura critica. É não deixar que as palavras simplesmente nos controlem.
Porém, como eu disse no início, não me refiro a leitura apenas de clássicos, nem apenas de livros. Me refiro a leitura do mundo. Examinar tudo ao nosso redor. Em vez de ficar cantando a mesma letra de música toda vez que toca no rádio, pare e analise qual é a ideia que ela quer passar; em vez de ficar assistindo assiduamente a novela das oito, pondere sobre qual é a sua ideologia .

Só peço caros leitores, que não deixem que a ideologia da mídia os alienem. E VIVA A MARX!!!!!! (eu saio da aula de sociologia, mas ela não sai de mim).
Mas é isso, pra quem ficou tanto tempo sem escrever, já escrevi de mais por hoje. Espero sinceramente que tenha sido proveitoso. Até o próximo post...cedo ou tarde.

domingo, 19 de setembro de 2010

Qual é o Problema?

Depois de alguns dias sem postar me resta pedir-lhes desculpas, caros leitores. Não tenho nenhuma justificativa para tal fato, mas enfim.
Primeiramente quero dar as boas vindas para a mais nova colaboradora Andressa, e avisar-lhes que em breve teremos mais um integrante...

Bom, depois de muito escrever sobre um outro assunto, mudei de ideia e resolvi escrever sobre esse, que vocês logo virão. Tentem não ser tão instáveis, isso faz agente perder muito tempo!

Ahn...pra começar...você ouve Backstreet Boys? N'Sync? Ah, ja sei, você está pensando essa menina só pode estar me gozando né...pois lhe digo: Não, não estou!
Eu ouço Backstreet Boys, E-U O-U-Ç-O, idaí? Ah, é brega? É meloso? Sim, mas idaí? Pense em um argumento mais sólido para me convencer que eu não deveria ouvir isso. As letras são fúteis? Inúteis? Que tal revermos o conceito desses adjetivos? Não, não vamos. O que eu quero pôr em discussão é: idaí se eu ouço isso, ou aquilo, idaí se é uma droga, um lixo, uma perda de tempo, idaí. O que eu tenho a dizer é que pelo seu prisma talvez essa visão não esteja equivocada. Mas quem está ouvindo? Hein?
Não gente, não estou revoltada com os críticos de plantão, até por que se fosse isso eu me incluiria. Me estresso muito com quem ouve...bom, deixa quieto. O que eu quero é pedir que paremos de julgar e rotular os gostos de outra pessoa tomando as nossas prefêrencias como base. E não me refiro só a música, mas a tudo. Ja parou para pensar que pessoas como você que só servem para encontrar defeitos nas coisas existem em maior número do que a galera restart! É, pois é.
Pessoal vamos valorizar a diversidade, que se exploda a elite junto a Elis Regina e mais os metaleiros. Vão tentar achar explicação do por quê a música de vocês não é badalada. Dica: alguns livros de sociologia explicam.
Enfim, não quero defender nenhum gênero musical nem apredrejar outros, até por que os mencionados aqui estão no meu media player. A única coisa que defendo até o fim são as diferenças entre as coisas...E que sejam respeitadas enquanto durem!


Em breve mais posts sobre esse tema.