Marcelo Rubens Paiva é, sem sombra de dúvidas, o meu escritor de romances preferido. Digo romance sem a intenção de rotular suas obras com essas classificações que o mundo da literatura nos impôs. Talvez seja melhor chamá-las de prosa, desculpa Marcelo. Enfim, minha preferência por esse escritor deve-se a irreverente linguagem utilizada, com palavrões e tudo o que realmente falamos no cotidiano. Especialmente em Feliz Ano Velho, o livro que me apresentou esse homem, que se morasse um pouco mais perto de mim, juro que casava. Mas não é só a linguagem que me envolveu nessa obra, mas também o tema, se é que posso chamá-lo assim, e a maneira como ele é abordado.
Paiva conta como ficou tetraplégico, desde o momento em que teve a infeliz ideia de mergulhar em um rio desconhecido. Toda o drama que se segue após esse episódio é retratado detalhadamente, porém com o sarcasmo perante a vida que só ele tem. É incrivelmente envolvente! Classidicado como biografia em muitas livrarias - mais uma vez essas classificações que nos dão dor de cabeça, né Marcelo -, a obra também conta trechos da vida do escritor além do acidente, como a triste perda do pai pela ditadura, e também alguns casos amorosos minuciosamente relatados. Bem abertamente, do jeito que tem que ser! Bom, o livro, como muitos, está disponível em diferentes edições, deixando aqui bem claro que o texto não se altera - só para evitar conflitos.
E deixo aqui para vocês, mais uma vez, a minha indicação para esse livro. Leiam e adquiram um amor platônico assim como aconteceu comigo.
Até a próxima...
Não li agora, mas lerei! hehe
ResponderExcluirAbraço!
Gérson Vagner
Uhum!
ResponderExcluirAbraço!